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Um pedacinho do paraíso...

Por que conhecer Conservatória? 8 motivos para te encantar!

O sexto Distrito de Valença se destaca na serra fluminense por diversos motivos. Além da beleza natural, é um lugar romântico, com tradição musical única no estado, sendo considerada a capital da Seresta. Conservatória tem cerca de 7 mil habitantes e está localizada a 518 metros de altitude. A área total do distrito é 320 Km2, fazendo limite com Barra do Piraí e Barra Mansa. Faz parte do Vale do Café e teve grande importância na economia no século XIX.

“Conservatória, por ser um local de tradição em serestas e serenatas, tem na maioria de suas casas, afixadas na fachada principal, uma placa com o nome e autoria de uma música de seresta, escolhida pelo próprio morador. Esta placa é colocada durante à noite, com uma cerimônia que começa com a saída dos seresteiros do Museu à casa, cantando pelas ruas músicas de serenata. Enquanto a placa é colocada, canta-se a música. Depois os seresteiros e visitantes entram casa adentro e são recepcionados pelo dono com coquetel e festa”. (Fonte: Prefeitura de Valença).

Mas além da música, a arquitetura colonial chama a atenção e encanta. A valorização da história e cultura popular estão em todos os cantos. E os atrativos turísticos são muitos, o que não falta é motivo para você conhecer Conservatória.

Museu Sacro*

O espaço ocupado pelo museu localiza-se no interior da igreja matriz de Sto. Antônio e está instalado na capela de N. S. das Dores e Senhor dos Passos.

O acervo reúne peças sacras recolhidas e expostas de maneira organizada. O visitante poderá observar entre outras peças, castiçais de madeira do século XVIII e um estandarte do sagrado coração de Jesus, do século XIX, todo trabalhado em filigranas.

Igreja Matriz de Santo Antônio*

Em 1850, iniciou-se a construção da atual matriz que só foi inaugurada em 1868. Mesmo sem nunca ter sido “terminada” a sólida construção em pedra e cal, sob inspiração neoclássica e maneirista, ficou desprovida de torres e das tribunas, que ficaram por terminar. Suas paredes que chegam a medir 1,6 metros de espessura recebem portais e janelas com belos trabalhos em cantaria, assim como o adro, cuja obra só foi iniciada em 1875. Ao lado direito do presbitério está a antiga capela do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores, que hoje abriga o Museu Sacro.

As manifestações artísticas de maior interesse são adornos em forma de abacaxis que servem de suportes aos lustres da nave, as imagens de São Roque, N. S. das Neves, N. S. das Dores e São Luís.

Com a fundação da aldeia dos índios Araris em 1824, deu-se início a construção de uma pequena ermida, sob a invocação de Santo Antônio, cuja construção fora consumida por um incêndio em 1839. Em 1850 deu-se início a construção de um novo templo, maior e mais bem acabado. Em 1874, a construção sofreu reparos e em 1888 ocorre a construção do púlpito e ornamentação dos altares.

Museu da Seresta e Serenata*

A casa foi construída na segunda metade do século XIX para servir de residência. Ao longo dos anos sofreu intervenções diversas. De 1960 a 1970 foi residência dos irmãos Joubert e José Borges, este último falecido em novembro de 2002.

A serenata ocorre durante todo o ano, nas ruas da cidade, desde meados do século XIX. É uma tradição que ficou representada em Conservatória pelo Sr. Mérito, que pelo gosto que tinha pela serenata, reunia em sua casa os seresteiros para afinar os instrumentos e passar algumas músicas, saindo cantando pelas ruas parando nas janelas das residências. Em 1938 passaram a fazer parte deste grupo de seresteiros os irmãos José Borges de Freitas Neto e Joubert Cortines de Freitas, que, em contato com o Sr. Mérito, alugando, mais tarde, uma casa de veraneio onde passou a ser o ponto de encontro dos seresteiros. Nesta casa, que hoje tornou-se o Museu da seresta e serenata, nome esse que se originou do afinco do Dr. José Borges em colar em suas paredes internas frases de músicas, retratos e notícias sobre a seresta, encontra-se todo um mundo de saudades e de recordações das serestas e serenatas de Conservatória.

Apresentam-se cantadores acompanhados de violão, cavaquinho e outros instrumentos. Com manifestações artísticas incorporadas ao atrativo temos a ideia do José Borges de Freitas Neto de imortalizar as músicas de seresta, batizando as casas com placas contendo o nome da música e do autor. Hoje estas placas tornaram-se uma tradição na cidade, havendo no dia de sua colocação uma comemoração com seresta e após coquetel na casa onde foi colocada a placa.

Museu Silvio Caldas, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves e Guilherme de Brito*

O acervo reúne documentos, fotografias, discos e objetos pessoais de Sílvio Caldas, Guilherme de Brito, Gilberto Alves e Nelson Gonçalves. Lá estão por exemplo, a carteira profissional de Guilherme, o chapéu panamá de Nelson, o violão que Juscelino Kubistcheck ofereceu a Silvio Caldas em 1957 e objetos pessoais de Gilberto Alves, além de troféus, discos, placas, roupas, fotografias, livros e documentos.

Ponte dos Arcos

Você sabia que a Ponte dos Arcos foi inaugurada pessoalmente pelo imperador D.Pedro II em 1884? E que o último trem a passar por ela foi em 1963? Um lugar encantador e cheio de história para contar. Não deixe de visitar esse atrativo de Conservatória e se encantar com essa engenhosidade de pedra, cal e óleo de baleia. O tour por Conservatória faz parte do seu pacote no Hotel Fazenda Vilarejo

Serra da Beleza

Ah, essa beleza verde em forma de ondas é de encantar quem tem o privilégio de conhecer… A Serra da Beleza, bem definida pelo nome, é um dos pontos turísticos mais procurados em Conservatória. Além da exuberância da natureza, o local é cercado de historias de outro mundo.😬 Ufólogos afirmam que a área detém a maior concentração de areia monazítica do mundo, que é um elemento radioativo. Essa energia radioativa seria a responsável pelo local ser considerado um tipo de portal para pouso de discos voadores que são abastecidos ali.

Casa de Cultura

Uma visita a esse lindo prédio do século XIX, que guarda um acervo incrível, é imperdível na sua estadia em Conservatória. A Casa de Cultura, além de oferecer exposições temporárias e permanentes, guarda relíquias como um gramofone de 1910 e uma rádio-vitrola da década de 40. Já viu algum? Além disso, a cidade da Seresta conta sua linda história com o estilo musical em fotos, reportagens e muita memória. Um lugar tão rico, com tanta arte, não pode ficar de fora do Tour do Hotel Fazenda Vilarejo., né? Vem com a gente e prepare-se para se apaixonar.

Locomotiva

No vai e vem da história, a Locomotiva que hoje é cartão postal de Conservatória, preserva a importância que teve não só para a cidade, como pro Brasil a partir do séc. XIX, no ciclo do café. Era por ali que passava o café de Minas para a Corte, no Rio de Janeiro, de mais de 100 fazendas produtoras. Um período de ouro de nossa história que Conservatória fez questão de preservar para você e nós da Vilarejo te levamos para uma visita emocionante. Vem pro nosso Hotel Fazenda e se apaixone pelo nosso passeio <3

Tema de serestas, o Túnel que Chora é um atrativo turístico de Conservatória. Construído em pedra bruta por escravos, ele tem 95m de extensão, 5m de largura e 3,5m de altura, ele tem no interior uma fonte de água pura, que jorra pelo trabalho artesanal feito pelos escravos. O túnel Maria Komaid Nossar, carrgado de História do Brasil, foi inaugurado pela família imperial em 1883. Vamos conhecer? No tour do Hotel Fazenda Vilarejo você tem essa oportunidade apaixonante.

*Texto: Prefeitura Municipal de Valença

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